ainda estou a digerir. a identificação é uma armadilha estética. o nó no estômago ainda aqui está. por razões óbvias, tu, anja intermitente, vais, por certo, apreciar o filme non, ma fille, tu n´iras pas danser. o enxerto anacrónico da história da mulher que procura o homem que lhe aguente o ritmo de dança por 12 horas seguidas é uma porta celta e pitoresca por onde se escapa uma gargalhada libertadora. a relação da mãe divorciada com os dois filhos é um anzol óbvio e doloroso quando comparado com a rede fininha em que o realizador nos enreda discretamente o olhar posto na relação entre a mãe divorciada na casa dos trinta avançados e a mãe/avó soixante-huitard conformada com o seu casamento de juventude. a ver, acho eu.
4 comentários:
Parece interessante. onde pode ser visionado?
monumental.
Também vi...
se o tivesse ido ver esta semana defenestrava-me.
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